Manobras de Higiene Brônquica e Reexpansão Pulmonar
TÉCNICAS PARA DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
TAPOTAGEM OU PERCUSSÃO:
- Técnica: aplicar sobre a parede torácica, em especial, sobre a zona a ser desobstruída “tapinhas” em seqüência, de forma alternada, com as duas mãos em forma de conchas.
- Este tipo de percussão gera no tórax vibrações que favorece o descolamento das secreções.
- Pode estar associada a outras técnicas ou não.
- Objetivos:
– favorecer o deslocamento descolamento das secreções brônquicas
– favorecer a expectoração
- aumentar a amplitude dos batimentos ciliares (através de uma freqüência entre 25 a 35 Hz – longe do atingido manualmente 1 a 8 Hz)
VENTILAÇÃO PERCUSSIVA INTRAPULMONAR (IPV):
- Técnica: utiliza-se um aparelho penumático capaz de gerar fluxos intermitentes rápidos a uma frequência de 100 a 300 ciclos/min, mantendo um volume pulmonar em estado parcial de inspiração enquanto as vias são percutidas internamente.
- Objetivos:
– favorecer a expectoração
– deslocamento de secreções brônquicas
– melhor hematose
– eliminação de CO2
OSCILAÇÃO DE ALTA FREQUÊNCIA DA PAREDE TORÁCICA (OAFRT):
Técnica: através de um aparelho pulsos de ar com alta pressão são aplicados à parede do tórax, por exemplo, por intermédio de uma veste inflável. Acredita-se que a “limpeza” pela tosse, produzida pelo aumento na interação muco/fluxo de ar, seria devido ao mecanismo de atritamento que diminuiria a viscosidade do muco.
- Objetivos:
– favorecer a expectoração
– deslocamento de secreções brônquicas
VIBRAÇÕES TORÁCICAS:
- Técnica: consistem de movimento oscilatório aplicado manualmente ou mecanicamente sobre o tórax com uma freqüência ideal desejada entre 13 a 75 Hz a fim de modificar a reologia do muco brônquico.
- A vibração manual é realizada geralmente por contração isométrica dos mm agonistas e antagonistas do antebraço, trabalhando em sinergia com a palma da mão aplicada sobre o tórax, preferencialmente, no final da expiração
- Geralmente associada à compressão expiratória.
- Objetivos:
– favorecer o deslocamento e descolamento das secreções brônquicas
- favorecer a expectoração
DRENAGEM POSTURAL:
- Técnica extremamente eficaz, porém pouco utilizada na prática.
- Consiste em posicionar o pcte em decúbitos que favoreçam o deslocamento das secreções, por meio do auxílio da força da gravidade associada à topografia das VA.
- Durante a aplicação o pcte deverá ficar na posição, no mínimo, 3 a 15 minutos.
- Objetivo:
– deslocamento das secreções
– favorecer a expectoração
TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)OU (TEP):
- Técnica: força exercida (compressão) manualmente sobre região do tórax ( mais utilizada na base dos últimos arcos costais) na fase expiratória, alternada com a descompressão rápida no início da inspiração.
- Podemos aplicar lenta ou rápida (brusca).
- Objetivos:
– acelerar o fluxo expiratório
– facilitar a expectoração
– favorecer a desobstrução
TEF (TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA) OU HUFFING:
- Técnica: consiste em realizar uma inspiração tranqüila (ou utilizando o VRI) seguida de uma expiração até o volume residual, com a boca aberta.
- Objetivo:
– alterar o fluxo expiratório
– favorecer a expectoração
FLUTTER OU SHAKER
- Aparelho portátil, fácil manuseio, utiliza o fluxo expiratório do pcte. Muito utilizado para auxiliar pacientes que apresentam dificuldade e medo de tossir. Pode ser utilizado como coadjuvante da fisioterapia
- O aparelho é semelhante a um cachimbo que no seu interior possui uma esfera pesada, de metal acima de um cone.
- Combina dois princípios: oscilação (vibração) geralmente entre 8 a 16 Hz e PEEP (10 a 25 cmH2O)
- Técnica: o pcte deve estar, de preferência, sentado em uma posição confortável, com seu tórax ereto. Deve-se pedir ao pcte uma inspiração profunda e, em seqüência, acoplar o Flutter à boca e expirar de forma mais forte e rápida que conseguir, mantendo a expiração por 3 a 5”. Pode ser repetida de 4 a 8 vezes, com intervalos para repouso.
- Objetivos:
– facilitar a expectoração
– descolar e deslocar as secreções brônquicas
– relaxamento do espasmo das vias aéreas (dilatação)
EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA EM DECÚBITO INFRALATERAL (ELTCOL):
- Técnica: consiste de uma expiração lenta, iniciada ao nível da capacidade residual funcional e realizada até o volume residual; tendo-se a preocupação em posicionar o paciente com a região a ser desobstruída do lado apoiado.
- Objetivos:
– aumentar o fluxo expiratório
– desinsulflação pulmonar
– favorecer a expectoração
– deslocamento das secreções brônquicas
DRENAGEM AUTÓGENA:
- Técnica: técnica ativas utilizando inspirações e expirações lentas e controladas pelo paciente, na posição sentada, iniciando-se no VRE tendo em vista a mobilização de secreções distais e, depois, progressivamente, no VRI para eliminação proximal.
- Comparada ás outras técnicas parece eliminar o maior volume de muco, sem alterações clínicas importantes.
BAG SQUEEZING:
- Método utilizado para pacientes intubados.
- Estáveis do ponto de vista ventilatório (oxigenação)
- Técnica:Consiste em hiperinsulflar o tórax com uma bolsa de reanimação (ambú) com fonte de O2 (2 a 5 litros/min), seguida de uma compressão brusca do tórax na fase expiratória, seguida de aspiração endotraqueal.
- Objetivos:
– favorecer o fluxo expiratório Contra indicado para
– favorecer o deslocamento e descolamento de muco
– favorecer a relação V/Q
ZERO END EXPIRATORY PRESSUE (ZEEP):
- Técnica utilizada em pacientes sob ventilação mecânica invasiva.
- Paciente deve estar hemodinamicamente estável
- Paciente estável quanto à saturação de O2
- Técnica: Elevar a PEEP ate´10 ou 15 cmH2O, deixar por três ciclos respiratórios e em seguida zerar a PEEP (atualmente baixamos até a PEEP fisiológica – 5 cmH2O ao invés de zerar) associar compressão torácica, seguido de aspiração endotraqueal; após retornar PEEP a níveis anteriores e repetir a manobra se necessário.
TOSSE:
- Definição:
Em fisiologia, a expiração forçada explosiva atua como mecanismo mecânico de defesa da árvore traqueo-brônquica.
- A tosse pode ser:
- Espontânea
- Provocada ou reflexa
- Voluntária ou dirigida ou controlada
- Obs: distinguir tosse seca irritativa da tosse fisiológica, produtiva.
- A tosse pode ser realizada:
- a baixo volume (iniciada na CRF)
- A alto volume (iniciada na CPT)
- A velocidade linear de um acesso de tosse ultrapassa qualquer outra técnica.
- O volume expectorado esta diretamente relacionado à duração do acesso da tosse e ao número de acessos sucessivos.
- Em DPOCs a expectoração é melhor nos acessos consecutivos após inspiração única.
- Em pacientes com VEF1 < 1 litro a tosse a baixo volume torna-se ineficaz.
- No caso de paralisia, a tosse torna-se ineficaz quando a PEmax > 60 cmH2O
TOSSE ASSISTIDA
1) COMPRESSÃO ABDOMINAL:
Enquanto o paciente tenta tossir, o fisioterapeuta comprime o abdômen empurrando para cima e para dentro como na manobra de Heimlich, gerando um fluxo de ar traqueal e mobilizando as secreções para fora das vias aéreas.
Depois se realiza uma tosse com inspiração profunda com ajuda do ambu para aumentar o fluxo gerado. As compressões abdominais não devem ser feitas no período pós-prandial, devido ao risco de vômito e aspiração.
2) AIR STACKING:
- em português significando empilhamento de ar,
- são insuflações que são adicionadas aos pulmões de forma a expandi-los até sua capacidade máxima.
- O paciente inspira profundamente e consecutivamente novos volumes de ar são disponibilizados através das interfaces.
- Estes volumes são mantidos no pulmão através do fechamento da glote até a expansão pulmonar e da caixa torácica se completarem e a retenção pela glote não mais puder ocorrer.
- Aparelhos como ambu, ventiladores a volume e o Cough Assist são os mais indicados para fornecimento de ar para o exercício.
- A Capacidade de Insuflação Máxima é determinada dando ao paciente o maior volume de ar que ele consegue segurar mantendo a glote fechada.
3) COUGH ASSIST:
- envolve aparelhagem que promove uma insuflação profunda (cerca de 30 a 50 cm de água) seguida de uma exsuflação com uma pressão negativa da mesma monta.
- O Cough Assist (Emerson In-exsufflator) é um dos aparelhos que deve acompanhar pacientes em ventilação não invasiva. O uso deste aparelho permite que pacientes com quadros gripais e secreções não tenham pneumonia, falência respiratória e, portanto, evita hospitalizações..
- Com o Cough Assist pode-se fazer auxílio manual concomitante desde que o paciente não tenha se alimentado nas 2 horas anteriores
4)ASPIRAÇÃO DAS VAS:
- Sua principal função é retirar, por meio de um vácuo (60-150 mmHg), as secreções brônquicas de pctes que possuam sua tosse pouco eficaz ou abolida.
ASPIRAÇÃO DAS VA – TRACH CARE
- O sistema fechado de aspiração traqueal TRACH-CARE, é um sistema para realizar aspirações traqueais das secreções produzidas quando os pacientes estão sob entubação traqueal e necessitam de ventilação mecânica. É adaptado ao tubo orotraqueal ou à cânula de traqueostomia.
- O produto consta de um sonda de aspiração traqueal que é inserida em uma manga plástica e conectada diretamente ao paciente, de maneira que ele pode ser aspirado seguidamente sem necessidade de interrupção da ventilação mecânica e sem abertura do sistema para o ambiente
ASPIRAÇÃO DAS VA – TRACH CARE
- Não precisa desconectar o paciente do respirador;
- Não há perda do PEEP;
- Não há mudança no Fio2;
- Não há interrupção da ventilação;
- Não é necessário ambuzá-lo antes da aspiração;
- Uma pessoa pode realizar todo o procedimento;
- Mais prático, mais rápido e mais fácil;
- Menor dessaturação que o sistema aberto;
- Recuperação três vezes mais rápida ao estado pré-aspiração;
- Reduz contato com partículas transportadas pelo ar;
- Reduz o risco de contaminação cruzada;
- Reduz o risco de contaminação do paciente e do profissional
ASPIRAÇÃO DE VA – SISTEMA ABERTO
- Perda do PEEP;
- Perda do Fio2;
- Perda de ventilação;
- Necessário desconectar o paciente para aspiração;
- Probabilidade de ocorrer hiper ou hipoventilação ao ambuzá-lo;
- Possibilidade de ocorrer barotrauma ou pneumotórax;
- É necessário mais de um profissional para a realização do procedimento;
- Mais tempo gasto;
B) TÉCNICAS PARA EXPANSÃO PULMONAR
INSPIROMETRIA DE INCENTIVO:
- Técnica de estímulo inspiratório ou expiratório relacionada ao fluxo e/ou volume, com a utilização de um “feed-back” visual ou sonoro.
- Objetivos:
- Educação do paciente
- Controle da ventilação
- Visualização do trabalho ventilatório
- Mobilização de volumes pulmonares
- Favorecer a relação V/Q
- Promover a expectoração
- Fortalecimento muscular
- Espirometria de incentivo inspiratória
Padrão inspiratório lento e profundo
No mínimo trinta minutos ao dia e três vezes por semana
Pode ser a volume ou fluxo
- Espirometria de incentivo expiratória:
Impor uma resistência expiratória
- Treino força muscular
Inspiração rápida e intensa.
EXERCÍCIOS COM PRESSÃO POSITIVA:
- RPPI
- CPAP
- BIPAP
- VENTILAÇÃO INVASIVA
1) RESPIRAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA INTERMITENTE (RPPI):
- Técnica: consiste na manutenção da pressão positiva dentro das vias aéreas durante toda a inspiração de forma intermitente.
- Durante a regulagem do aparelho (Bird Mark 7) deve-se adequar o fluxo e a pressão de forma que o volume inspirado não seja excessivo. O ajuste da sensibilidade consiste no controle do nível de esforço inspiratório capaz de acionar a fase inspiratória.
- Objetivos:
– favorecer a expectoração
– descolar e deslocar a secreção brônquica
– favorecer a expansão pulmonar
– favorecer a hematose e depuração do CO2
2) AIR-STACKING E RESPIRAÇÃO GLOSSORARÍNGEA:
- manutenção da amplitude de movimento torácico,
- aumento da Capacidade Máxima de Insuflação para maximizar o Pico de Fluxo de Tosse,
- manter ou aumentar a complacência pulmonar e torácica,
- prevenir ou eliminar atelectasias, prorrogar a possibilidade de uso de ventilação não invasiva.
- Favorecer a troca gasosa
EXERCÍCOS RESPIRATÓRIOS/PADRÕES VENTILATÓRIOS:
INTRODUÇÃO
- Exercícios respiratórios : nome genérico para descrever diversos exercícios que otimize a ventilação pulmonar
- Inicio em 1934 no Brompton Hospital em pacientes submetidos a cirurgia torácica
- Em 1980 Cuello, Argentina, apresentou um conjunto de exercícios respirtórios/cinesioterapia respiratória, com objetivo de melhorar a função do aparelho respiratório
OBJETIVOS
- Restaurar o padrão respiratório
- Controlar a respiração
- Potencializar a mobilização de secreções
- Expansão pulmonar
- Melhorar força e endurance
- Aumentar volume corrente
- Promover relaxamento
1) PADRÃO VENTILATÓRIO TRANQUILO (PVT):
- Ventilação pulmonar suave;
- nasal ao nível do VC;
- Sem padrões musculares;
- Ti:TE: 1:2
2) PADRÃO FRENO LABIAL (FL):
- Exercício respiratório com os lábios franzidos.
- Consiste em realizar expirações suaves contra uma resistência imposta pelos lábios ou dentes semi-fechados, podendo o tempo expiratório ser curto ou longo
- Por meio deste exercício obtém-se melhora do padrão respiratório, com redução da FR se o tempo expiratório for prolongado
- Aumento do volume corrente com menor trabalho respiratório
- A expiração lenta e prolongada contra uma resistência permite manter a pressão intrabrônquica.
3) PADRÃO VENTILATÓRIO DE LAPENA:
- Insp e exp em 2 tempos com apnéia pós insp e pós- exp, estabelecendo uma TI: TE equilibrada;
- Insp nasais até Ci máx e exp orais até VRE máx;
- pode associar manobras compressivas;
4) PADRÃO VENTILATÓRIO DURANTE O BRONCOESPASMO:
- Adotar um P.V ventilatório com VC mínimos porém suficientes e uniformes com FR relativamente alta;
- Indicações: diminuir a turbulencia do fluxo aéreo, ventilar zonas apicais, mediais e basais, diminuir a CRF e favorecer a difusão dos gases.
5) PADRÃO VENTILATÓRIO DIAFRAGMÁTICO:
Utilizados em processos agudos e crônicos que provocam redução de volumes pulmonares – podendo alcançar até 2 litros
- Tem como objetivo melhorar a ventilação pulmonar, principalmente nas regiões basais por maior excursão do músculo diafragma
- O exercício diafragmático é realizado aplicando estímulo manual a região abdominal, com leve compressão, solicitando-se inspiração nasal de forma suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal
6) PADRÃO VENTILATÓRIO COM INSPIRAÇÕES PROFUNDAS:
TIPO I
- profundas não excedendo o VRI(med);
- oral sem variações não excedendo o VRE;
- Padrão muscular diafragmático
- Indicações: Aumentar complacências sem dar resistência na V.A
TIPO II
- Nasal lenta até VRI máximo sem W respiratório;
- Apnéia pós- insp;
- Exporação oral não excedendo o VRE máx;
- Maior trabalho que o TIPO I;
- Indicações: usar antes de técnicas desobstrutivas em DPOC.
7) PADRÃO VENTILATÓRIO COM INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA (SMI):
- Oral com incentivadores(fluxo e volume);
- Sustentar a insp;
- Exp oral;
- Indicações: incrementar o VRI aumentar a CPT e melhorar a PaO2;
- Insuflatórias
8) PADRÃO VENTILATÓRIO COM INSPIRAÇÕES FRACIONADAS:
- Insp nasal suave e curta e interrrompida por períodos (apnéia)pós inspiratórias;
- Expirações orais até VRE médio;
- Indicações: melhorar a complacência pulmonar, VRI e reexpandir zonas basais e mediais.
9) PADRÃO VENTILATÓRIO COM SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS
Insp nasal, subdividida em insp curtas e sucessivas, sem apnéia até VRI;
- Última é oral;
- Indicações: reexpansão zonas basais, aumenta CRF, VRI E CPT, diminui o infiltrado intersticial.
10) PADRÃO VENTILATÓRIO COM EXPIRAÇÃO ABREVIADA:
1ª fase: insp nasal, suave em seguida exp peq quantidade de ar;
- 2ª fase: volta a insp. Pela naso, suave em seguida exp. Peq quantidade de ar;
- 3ª fase: volta a insp. Pela naso, em seguida expira totalemente.
- Ti:TE: 3:1
- Indicações: reexpansão, aumenta a CRF, VRI E CPT, diminui o infiltrado intersticial
11) PADRÃO VENTILATÓRIO COM INSPIRAÇÃO ABREVIDADA:
- 1ª fase: insp nasal, lenta suave e uniforme até ci máx;
- 2ª fase: apnéia pós- insp;
- 3ª fase: exp. Oral com FL não forçada até VRE méd;
- 4ª fase: insp nasal até VC;
- 5ª fase: exp oral com FL até VRE méd;
- 6ª fase: insp nasal até VC;
- 7ª fase: exp oral com FL não forçada até VRE méd;
- 8ª fase: insp nasal, lenta e suave até CI máx;
- 9ª fase: repouso expiratório
- Ti:TE: 1:3 ou 1:4;
- Associar a TEMP e oxigenioterapia(se necessário);
12) PADRÃO VENTILATÓRIO DESDE A CRF:
Exp oral tranquila até VRE após ocorrer uma inspiração;
- Respiração diafragmática;
- Indicações: incrementar a ventilação nas zonas basais, mobilizar secreções e diminuir a hipoventilação alveolar.
13) PADRÃO VENTILATÓRIO DESDE O VOLUME RESIDUAL:
- Exp oral forçada para em seguida ocorrer a insp nasal, tranquila, sem ser profunda até CI médio;
- Indicações: incrementar a ventilação em zonas apicais e aumentar o VC e CV
- V Com Retardo Expiratório
- Insp nasal seguida de exp oral com FL ou outro tipo de resistência;
- Ti:Te: 1:3;
- Indicações: desinsuflação pulmonar homogênea com melhora das trocas gasosas.
14) PADRÃO VENTILATÓRIO COM VENTILAÇÃO MÁXIMA VOLUNTÁRIA:
- Insp e exp nasais rápidas e sucessivas atuando ao nível da Ci máxima e CRF;
- Indicações: provocar tosse e no treinamento toraco- abdominal.
15) PADRÃO VENTILATÓRIO COM APNÉIA MÁXIMA PÓS INSPIRATÓRIA:
- Insp nasal lenta , suave, até atingir a CI máx seguida de apnéia variável de 3 a 10’’;
- Indicações: melhorar a difusão e hematose.
16) PADRÃO VENTILATÓRIO MUSCULAR LOCALIZADO:
- É o exercício realizado com aplicação do estímulo manual na região a expandir e pode ser associado ou não ao bloqueio (postural ou manual)
- A inspiração é nasal e profunda, atingindo CPT, e as mãos (terapeuta ou paciente) exercem suave compressão no início do movimento seguida de descompressão brusca (manobra de compressão e descompressão)
- A fase expiratória pode ser associada ao freno-labial e leve com compressão sobre o tórax contribuindo para a depressão das costelas/desinsulflação (manobra temp/tep)
- Objetivando direcionamento fluxo aéreo e expansão localizada
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