Gasometria Arterial
É frequentemente utilizada em departamentos de emergência e unidades de terapia intensiva para monitorar pacientes com insuficiência respiratória aguda.
Tem também algumas aplicações na prática geral, como na avaliação das necessidades de oxigenoterapia domiciliar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. Um resultado de gasometria arterial pode ajudar na avaliação de mudanças nos gases sanguíneo de um paciente, no controle ventilatório e no equilíbrio ácido-base.
Segue abaixo os valores de referência de uma gasometria arterial.
Para iniciar a avalição de uma gasometria é necessário saber que se o Ph esta abaixo de 7.35 temos uma acidose, e que se ele estiver acima de 7.45 temos uma alcalose. Essa é a primeira classificação.
1. PH (Acidose/ Alcalose)
2. PaCO2 (disturbio respiratório)
3.HCO3 (disturbio metabólico)
Depois podemos olhar para o PaCO2 que indica um disturbio respiratório, se estiver abaixo do valor de referência 35 mmHg temos um hipocapnia, e acima de 45 mmHg, uma hipercapnia. O PaCO2 alterado vai alterar o Ph. Veja a regra:
PH é inversamente proporcional ao PACO2, logo se o PaCO2 esta alto(👆45 mmHg) o Ph cai(👇7.35) e se torna um Ph acido abaixo de 7.35, classificando uma acidose e como teve alteração no PaCO2 é classificado em respiratória.
👆PaCO2 👇 PH = Acidose Respiratória
O contrário também ocorre:
👇PaCO2 👆PH= Alcalose Respiratória
Tambem temos outro item para verificar o HCO3, alterações nele classificaremos como disturbio metabólico.
O PH é diretamente proporcional ao HCO3
Logo se o HCO3 esta baixo(👇22mmHg), o PH está baixo(👇7.35)
E se HCO3 esta alto (👆26 mmHg), o PH esta alto (👆7.45)
👇HCO3 👇PH = Acidose Metabólica
👆HCO3 👆PH= Alcalose Metabólica
Comentários
Postar um comentário